Antes de chegar nesse ponto fluiam sem nexo as muitas palavras que não foram ditas nem serão escritas. O pensamento não tomava corpo e muitos fragmentos se insinuavam sem censuras. Mas como artesão das palavras eu ia construindo e destruindo as frases feitas em vista do sentido vazio com que se revestiam. Pensar é uma atividade que precisa ser domada como a um potro selvagem – caso contrário a expressão não ganha vida ou será uma visão distorcida e difícil de tragar. Aos olhos que dançarem e se embebedarem das palavras aqui derramadas sem cuidado cabe um pedido de tolerância para não dizer compaixão. Não há sofrimentos latentes ou impactantes, apenas um vazio ocasional que se procura preencher com letras dissonantes e carentes de qualquer enredo. O medo existe. Um medo atroz de deixar o tempo correr inutilmente. Mas eu não corro atrás e lanço as idéias sem sentido no papel que não é papel… Então eu vou calando os meus ruídos e silenciando os meus sentidos desiguais até que a fome e a sede se acalmem no acalanto dessa noite que mal se inicia. Os braços ficam vazios de aconchego e os cabelos não terão qualquer chamego até o sol raiar e finalmente o sono chegar permitindo o seu vulto adentrar pela porta dos meus sonhos só pra dizer bom dia…
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