As melhores coisas da vida são pequenas. Acontecimentos incrustrados na rotina ou na fuga dela. Rostos conhecidos e sorrisos francos, palavras cordiais, gestos de generosidade e de afeto. Cabe um destaque para a amizade sincera dos amigos, entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos. Claro que na juventude sonhamos projetos grandiloquentes para o nosso futuro e quando ele chega percebemos que precisamos revisar alguns porque não poderemos cumpri-los da forma como os concebemos. Na verdade isso não acontece assim de repente, essa constatação é um processo demorado que no início tem sabor amargo. Mas, com o passar do tempo e a chegada daquela maturidade que nos traz a soma dos anos vividos, vamos compreendendo que os nossos melhores momentos são formados dessas pequenas coisas, pequenos sabores, momentos de suave ou intensa alegria. Bons momentos. Eles nos permitem superar a crueza de alguns acontecimentos e o choque de certos eventos inesperados que nos impactam e desestruturam. Não há garantias de felicidade permanente e ela é uma conquista daqueles que aprendem a refazer seus planos e reajustar suas metas em conformidade com suas medidas que vão se revelando no decorrer do tempo bem menores que no início imaginadas. Mas eu ouso dizer que só as pessoas comuns – no melhor sentido da palavra – são capazes de experimentar aquele verdadeiro bem estar no existir que costumamos denominar felicidade. Quem quer demais fica sempre um passo aquém disso e quem não exige muito de si mesmo, dos demais e da própria vida – este sempre alcança o pouco que quer e com isto se alegra e celebra o quão feliz percebe ser em suas pequenas conquistas no dia a dia. Não que não passe por decepções ou frustrações – mas, esperando pouco das circunstâncias e das pessoas – tudo o que eventualmente vier será lucro e proporcionará bem estar. Quanto aos sofrimentos inevitáveis que acontecem com qualquer vivente, esta pessoa tem a serenidade necessária para enfrentar e superá-los sem o desespero dos que esperam demais de si e dos outros… Como ouvi muitas vezes de alguns de meus antepassados – que sabiamente o diziam: o pouco com Deus é muito. E o tudo, sem Deus, é nada!
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