O ser humano nasce só e vive na ilusão de muitas companhias, mas no seu inescapável final, vai morrer solitário mesmo se houverem muitas pessoas queridas ao redor. Não se compartilha o ato de morrer. A morte é, ainda mais que o nascimento, um ato tremendamente solitário. Há um que morre e os outros podem apenas assistir – nada mais que isto.
O que é morrer, afinal? Todos os que morreram não podem compartilhar de sua experiência e então resta apenas a fé para os que a têm e o ceticismo aos demais. A fé há de ser minha companhia até o momento derradeiro nesta instância de vida porque depois ela terá que desaparecer. Restará apenas o amor – o vivido antes e o infinito que se espera para depois.
Eu creio e isso é o único alívio que possuo diante das angústias da experiência de existir…
Mas essa pequena chama que fumega em minha alma é toda a diferença entre o cético sofredor que já fui um dia – e o crente expectante, apesar das tantas dúvidas – que a partir de um certo dia, eu mesmo passei a ser.
15
jan
solidão de fé
pensado por Tarciso (3) Comentários
3 comentários para “solidão de fé”
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Retomar este assunto com algumas cervejas bem geladas, gera um longo tempo de trocas de opiniões, ou, discussões.
Não é de hoje que nossos pensamentos encontram-se em sintonia. Tenho me aproximado mais da fé, embora ainda um pouco resistente, a necessidade cresce na mesma proporção em que amadurecemos o entendimento de que não precisamos estar sós.
Primeiramente quero agradecer sua visita ao nosso blog e dizer que suas palavras são sempre inspiradoras. “Segundamente” o assunto morte nos intriga muito e ao mesmo tempo é tão simples “Há um que morre e os outros podem apenas assisitir”. Sinto falta de sua presença junto a uns copos de cerveja para debatermos certos assuntos! rs
Espero sua visita na nossa casa nova, será bem-vindo com sua família por mim e pela minha!
Grande Abraço
Fique com Deus